A revolução da Bichectomia – Como corrigir o rosto alargado ou redondo

O rosto alargado ou redondo pode existir por diferentes causas. Uma delas é o aumento da bola de bichat – a gordura na região da bochecha, que é uma das condições mais simples de se tratar, com a Bichectomia. Em qualquer caso, você deve procurar um cirurgião plástico experiente para avaliar o caso e tratar com a melhor estratégia possível.

A mais difícil de tratar envolve a configuração óssea da pessoa, e seriam necessárias cirurgias mais agressivas, que devem ser bem pensadas para avaliar se vale a pena ou não. Em alguns casos, temos o aumento do músculo Masseter – da mastigação. Trata-se de uma condição chamada Hipertrofia de Masseter. O tratamento é simples e envolve a aplicação de toxina botulínica para diminuir o volume do músculo.

Outra possibilidade é o aumento do tecido subcutâneo, ou seja, a gordura do rosto. Isso pode acontecer por aumento de peso, mas algumas pessoas possuem acúmulo gorduroso não proporcional na região, por causas genéticas. Existe um tratamento com lipoaspiração, que é delicado, superficial e cuidadoso, para deixar o rosto mais fino.

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Como é o procedimento da Bichectomia? 

Trata-se de uma cirurgia feita com anestesia local, que pode ser ou não associada a sedação (medicação utilizada para que as pessoas durmam e não precisem assistir ao procedimento). O uso de sedação é definido pelo perfil do paciente. Existem algumas pessoas que fazem a Bichectomia apenas com a anestesia local, pois o procedimento é simples e muito parecido com a extração do dente do ciso. No entanto, também encontramos pacientes que têm aflição de procedimento médicos e preferem ir ao hospital e não assistir a cirurgia.

O procedimento é realizado em cerca de 30 minutos. De acordo com o Dr. Eduardo Kanashiro, o corte tem no máximo 1 cm de comprimento, sendo feito na bochecha, próximo aos molares superiores. “Ali fracionamos, apreendemos a bola de bichar, ressecamos e retiramos o excesso de volume”. Os pontos são feitos com fios absorvíveis, que caem sozinhos em torno de uma semana após a cirurgia. Alem disso, há pouco inchaço nos primeiros dias e, depois de uma semana, não estará mais aparente. “Temos visto uma ótima taxa de melhora e satisfação e, quando bem indicada, a Bichectomia vale muito a pena”. Se quiser saber mais, clique AQUI.

A recuperação é simples? 

Depois do procedimento, a paciente é aconselhada a ingerir alimentos mais macios, frios e fáceis de mastigar para não forçar a região. Alem disso, é indicado dormir com a cabeça mais elevada, pois isso auxilia na diminuição do inchaço.

Outro cuidado a ser tomado é a realização de compressas com gelo desde o primeiro dia de cirurgia. “Apenas tome cuidado pra não colocar o gelo em contato direto com a pele para não queimar”. Coloque o gelo em um saco plástico e o envolva em pano ou toalha. Se a compressa começar a incomodar, você pode revezar a região ou retirar o gelo por alguns minutos. “Esses são cuidados muito importantes, principalmente nas horas seguintes à cirurgia, já que diminuem o inchaço. A evolução habitual é de uma a duas semanas, quando os resultados se tornam mais aparentes. No entanto, o resultado final é percebido de dois a três meses depois da cirurgia. Veja a explicação completa do Doutor Eduardo Kanashiro e/ou clique no vídeo abaixo:

Quais os riscos e contra indicações? 

Como todo procedimento cirúrgico, a Bichectomia também apresenta riscos e contraindicações.

O primeiro ponto a destacar é conhecer a causa real do problema – se é a bola de bichat ou outra condição.

Entre as contraindicações, encontramos problemas graves de saúde, a ingestão de anticoagulante ou a infecção da região. Essas não são, no entanto, possibilidades específicas da Bichectomia. Quando bem indicado e realizado com profissional treinado, os riscos são muito baixos.

Além disso, assim como em qualquer procedimento cirúrgico, existem os riscos de infecção, problemas de cicatrização ou acúmulo de sangue. Especificamente na Bichectomia, deve-se ter cuidado com a cauterização dos vasinhos da região e com o repouso correto no pós operatório. Existe a possibilidade de acúmulo de sangue. “Mas, de mais de 600 ou 700 casos operados, eu tive apenas quatro pacientes sangue acumulado e esta é uma condição fácil de resolver com uma pequena agulha para a aspiração. E ainda, muitas vezes, o problema se resolve sozinho”, contou o doutor Kanashiro.

Outras complicações são:

  • A lesão do ducto da saliva, que fica perto da bola de bichat e é uma região com a qual tomamos bastante cuidado na cirurgia. É preciso evitar a manipulação no sentido próximo ao ducto e conhecer bem a anatomia.
  • Paralisia dos nervos da musculatura da face: A bola de bichat também fica próxima ao nervos, por isso devemos evitar uma manobra mais intempestiva com as pinças. Isso, no entanto, é muito raro e relacionado à inexperiência do profissional.

Quando pensamos em seus benefícios, simplicidade e riscos mínimos, a Bichectomia é um procedimento que vale muito a pena! Confira mais informações:

 

 

Se eu fizer a Bichectomia, meu rosto vai cair?

Essa é a duvida de muitas pessoas que pensam em realizar a cirurgia. No entanto, considerando a anatomia da região, estrutura da face e da bola de bichat, não há necessidade de se preocupar.

Ouça a explicação do doutor Eduardo Kanashiro:

O doutor Eduardo Kanashiro, pós-graduado em cirurgia craniofacial, teve bastante contato com os ossos da face e suas estruturas mais profundas durante sua faculdade No entanto, nesta época, não havia feito a cirurgia para tratar uma pessoa com rosto largo ou arredondado. Até que, quando fez parte do serviço de residência do Hospital Santa Marcelina (SP), como professor dos residentes, recebeu a queixa de uma aluna relacionada a suas bochechas. Ela queria diminuir a a largura da região, pois era algo que a incomodava muito. Então, perguntou ao doutor se existia uma cirurgia para isso.

“Eu sabia da bola de bichat e da possibilidade de diminui-la e melhorar a bochecha. Por isso, propus a Bichectomia. O resultado foi muito bacana, ela gostou bastante e as amigas também”, contou. Depois disso, muitas mulheres quiseram fazer a cirurgia – inclusive as que não tinham a bochecha aumentada. “Percebi a descoberta de algo muito interessante, que poderia solucionar o problema de muita gente. A partir disso, comecei a divulgar a cirurgia e acabei aparecendo na imprensa – televisão, revista, jornais, etc. Com isso, a Bcihectomia se difundiu bastante. Foi muito gratificante, porque pude ajudar pessoas que achavam que não havia solução para seu problema. Por isso, é muito interessante disseminar esse tipo de informação para as pessoas”.

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